Prefeitura de Osasco barra peça de artistas comunistas, e, os mesmos protestam "contra censura", e gritando platonicamente, e de forma abstrata e romancista-intimista-subjetivista: "Venezuela, Coreia do Norte e Irã são modelos de países SEM CENSURA". by Luís Cavalcante
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Prefeitura barra peça e artistas protestam contra censura
De acordo com o calendário, grupo deveria organizar peças populares até meados de novembro
(política@webdiario.com.br)
Artistas de Osasco voltaram a protestar contra a prefeitura. No último sábado, 28, eles foram às ruas depois que, segundo o movimento “Osasco sem censura”, a Secretaria Municipal de Segurança e Controle Urbano não autorizou a realização da mostra Cena Vermelha de teatro de rua que, de acordo com o calendário, deveria organizar peças populares até meados de novembro. Já nesta segunda-feira, 30, o grupo, por meio de sua página no Facebook, divulgou uma carta aberta ao prefeito Rogério Lins (PODE) em que defende a permanência de Gustavo Anitelli como secretário da Cultura. No último dia 14, a mostra Cena Vermelha trouxe a Osasco a peça "Blitz, o império que nunca dorme", alvo de críticas e pressão dos vereadores sobre o secretário da Cultura. Os parlamentares alegam que a encenação denigre a imagem da Polícia Militar, por, de acordo com eles, representar os PMs vestidos de mulheres e usando vibradores no lugar de cassetetes. Pelo apoio da pasta da Cultura ao evento, vereadores da base aliada ao prefeito passaram a exigir a saída de Anitelli da Secretaria.
No último sábado, a Cena Vermelha traria a Osasco a peça "O Vendedor de Verdades", da Cia Canina de Teatro, mas segundo os responsáveis pela mostra, a prefeitura, por meio da Secontru, não autorizou a realização do evento. Sem permissão, os artistas protestaram contra o governo. Empunhando cartazes, eles cobraram o fim da censura na cidade. Durante a semana, eles tinham haviam organizado uma "sessão popular" em que aprovaram moção de repúdio contra os vereadores. Nesta segunda, o movimento “Osasco sem censura” divulgou carta aberta ao prefeito Rogério Lins, pedindo a permanência de Gustavo Anitelli como secretário. “A atual gestão da secretaria da Cultura de Osasco tem mantido diálogo aberto e franco com a comunidade artístico-cultural de Osasco e dado vazão à demandas reprimidas há muitas décadas. Tem garantido também a realização do Plano Municipal de Cultura da cidade, que é o instrumento maior de políticas públicas já feito em nossa cidade”, diz a carta. Em outro trecho, os artistas pedem para que Lins não se torne “refém da velha política”. “O senhor fez sua campanha alegando ser o "novo" na política, fez de sua juventude um slogan, afirmou que era preciso deixar a "velha política". Pois então, não aceite ser refém a velha política. Não interrompa o maior avanço que a Secretaria da Cultura já vivenciou em sua história. Não se cale prefeito. Seu compromisso é com a cidade! E nós, que assinamos essa carta, também fazemos parte dela. Recentemente o senhor foi aplaudido por nós. Não troque os aplausos por vaias”, finaliza o documento.
Artistas de Osasco voltaram a protestar contra a prefeitura. No último sábado, 28, eles foram às ruas depois que, segundo o movimento “Osasco sem censura”, a Secretaria Municipal de Segurança e Controle Urbano não autorizou a realização da mostra Cena Vermelha de teatro de rua que, de acordo com o calendário, deveria organizar peças populares até meados de novembro. Já nesta segunda-feira, 30, o grupo, por meio de sua página no Facebook, divulgou uma carta aberta ao prefeito Rogério Lins (PODE) em que defende a permanência de Gustavo Anitelli como secretário da Cultura. No último dia 14, a mostra Cena Vermelha trouxe a Osasco a peça "Blitz, o império que nunca dorme", alvo de críticas e pressão dos vereadores sobre o secretário da Cultura. Os parlamentares alegam que a encenação denigre a imagem da Polícia Militar, por, de acordo com eles, representar os PMs vestidos de mulheres e usando vibradores no lugar de cassetetes. Pelo apoio da pasta da Cultura ao evento, vereadores da base aliada ao prefeito passaram a exigir a saída de Anitelli da Secretaria.
No último sábado, a Cena Vermelha traria a Osasco a peça "O Vendedor de Verdades", da Cia Canina de Teatro, mas segundo os responsáveis pela mostra, a prefeitura, por meio da Secontru, não autorizou a realização do evento. Sem permissão, os artistas protestaram contra o governo. Empunhando cartazes, eles cobraram o fim da censura na cidade. Durante a semana, eles tinham haviam organizado uma "sessão popular" em que aprovaram moção de repúdio contra os vereadores. Nesta segunda, o movimento “Osasco sem censura” divulgou carta aberta ao prefeito Rogério Lins, pedindo a permanência de Gustavo Anitelli como secretário. “A atual gestão da secretaria da Cultura de Osasco tem mantido diálogo aberto e franco com a comunidade artístico-cultural de Osasco e dado vazão à demandas reprimidas há muitas décadas. Tem garantido também a realização do Plano Municipal de Cultura da cidade, que é o instrumento maior de políticas públicas já feito em nossa cidade”, diz a carta. Em outro trecho, os artistas pedem para que Lins não se torne “refém da velha política”. “O senhor fez sua campanha alegando ser o "novo" na política, fez de sua juventude um slogan, afirmou que era preciso deixar a "velha política". Pois então, não aceite ser refém a velha política. Não interrompa o maior avanço que a Secretaria da Cultura já vivenciou em sua história. Não se cale prefeito. Seu compromisso é com a cidade! E nós, que assinamos essa carta, também fazemos parte dela. Recentemente o senhor foi aplaudido por nós. Não troque os aplausos por vaias”, finaliza o documento.
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